Certamente não sou eu
Certamente não sou quem sou, ou mesmo quem se é
Sou hoje noite inquieta e encarcerada por furtar pensamentos
Quisera eu dizer tudo, embora sabedora de nada
Toda lembrança de algum lugar me faz companheira da noite em sua prisão
Quem sou além do meu silêncio?
Dessas palavras roucas que fogem de minha boca inerte?
Os olhos falam, amordaçam, lecionam o que não vejo
Será o medo? Serei medo?
Não.
Mas me falta a coragem
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
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